domingo, 26 de janeiro de 2014

Designers optam por alternativa eco-friendly

Em tempos em que as alternativas ecológicas são respostas fundamentais para a preservação da biodiversidade, o bambu utilizado para substituir a madeira tem ganhado cada vez mais seu espaço. De grande resistência e flexibilidade o recurso permite que os designers brinquem com as mais variadas estruturas. Sabendo disso, os holandeses Tejo Remy e René Veenhuizen, do estúdio Remy & Veenhuizen, deram asas à imaginação e entrelaçaram o material, conseguindo um resultado confortável, a que resolveram chamar simplesmente de Bamboo Chair - produto fabricado pela Dutch Design Only. 
 
 






 
FOTOS GUILLAUME FAVRE

A busca pelo natural...

Localizada em Vancouver, no Canadá, esta casa foi construída a partir da estrutura de outra edificação. As paredes e os acabamentos originais foram removidos. Os arquitetos do escritório Dialog projetaram sua obra levando em conta apenas a malha de pilares e as fundações existentes no terreno. O resultado é uma morada que se define pela integração com o exterior – constituído por uma exuberante mata.
 








          FOTOS KRISTOPHER GRUNERT

domingo, 19 de janeiro de 2014

Zaha Hadid assina o projeto no Azerbaijão...

A arquitetura de Baku, capital do Azerbaijão, ainda hoje remete ao passado. Mais especificamente, ao período no qual o território fazia parte da extinta União Soviética. Buscando ressaltar a sua independência, que é uma realidade desde 1991, o governo local vem investindo um volumoso capital na modernização e no desenvolvimento da insfraestrutura e da arquitetura do país. Um dos bons exemplos deste empreendimento é o centro cultural projetado por Zaha Hadid, o Heydar Aliyev Center.
 















Cobertura Viva

O desafio dado ao arquiteto Patrick Nadeau era construir uma casa que estivesse em conformidade com as restrições econômicas do local. O resultado foi um projeto inovador que é utilitário sem perder o foco da estética. La Maison-vague – nome poético que pode ser traduzido para Casa em forma de onda ou Terreno desocupado – foi construída pelo conselho de habitação pública HLM - l'Effort Rémois em um dos 63 lotes da comunidade de Sillery, próximo a Reims, na França.
 






 
FOTOS ©TERNISIEN
 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Missões,uma história pouco conhecida pelos brasileiros...

Missões Jesuíticas – Sete Povos das Missões – Santo Ângelo e São Miguel/RS
 
O Anatomia, nessa primeira semana de 2014, pega a estrada para conhecer um dos mais importantes sítios histórico, da invasão Europeia em terras brasileiras, as Missões!!! A primeira parada é São Miguel...Um incrível acervo histórico do século XVIII.
 Os primeiros padres jesuítas que chegaram ao Brasil, juntamente com os primeiros colonizadores, integravam o sistema de colonização europeu, que tinha como lema: “dilatar a fé e o império”. Assim, em 1549, desembarcam no Brasil os padres que vinham catequizar os povos indígenas. Eles chegam junto com o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, e têm como superior o padre Manuel da Nóbrega.Os jesuítas foram expulsos do Brasil no século XVIII pelo primeiro-ministro português, Marquês de Pombal, que retirou a Igreja Católica do domínio da educação de Portugal e suas colônias.
O sistema missioneiro buscou introduzir o Cristianismo e um modo de vida europeizado, integrando, porém, vários dos valores culturais dos próprios índios, e estava baseado no respeito à sua pessoa e às suas tradições grupais, até onde estas não entrassem em conflito direto com os conceitos básicos na nova fé e da justiça. O mérito e a extensão do sucesso dessa tentativa têm sido objeto de muito debate entre os historiadores, mas o fato é que foi de importância central para a primeira organização do território e para o lançamento das fundações da sociedade americana como hoje ela é conhecida. Vários monumentos missioneiros são hoje Patrimônio Mundial.
 






 
O Museu das Missões inaugurado no ano de 1940 no Sitio Arqueológico de São Miguel Arcanjo no município de São Miguel das Missões, abriga a maior coleção de arte sacra missioneira do país. Projetado pelo arquiteto Lucio Costa, foi criado com a intenção de abrigar em um só local as esculturas sacras missioneiras e os fragmentos arquitetônicos das antigas reduções que se encontravam espalhados pela região. As estátuas majestosas, confeccionadas pelos índios guaranis em madeira policromada, nos remetem à escola Barroca, e nos surpreendem pela riqueza de detalhes, a leveza das formas, a técnica apurada. Um excelente artigo sobre a arte sacra missioneira.
 




 
Seguindo a diante, chegamos a Santo Ângelo, Capital das Missões, assim como é chamada.
Terra com história riquíssima e belezas naturais e arquitetônicas.
Exemplo é a Catedral Angelopolitana: o início de suas obras data de 1929 e seu estilo lembra o templo da redução de São Miguel Arcanjo, com traços renascentistas e barrocos. Está localizada no mesmo lugar da igreja da redução de Santo Ângelo Custódio. Há no alto do pórtico imagens esculpidas em pedra grês, representando os santos padroeiros dos Sete Povos das Missões: São Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São João Batista, São Lourenço Mártir, São Miguel Arcanjo e Santo Ângelo Custódio (Santo Anjo da Guarda). Santo Ângelo faz parte dos chamados Sete Povos das Missões e suas origens remontam ao período espanhol, sendo parte dos povoados criados nos séculos XVII e XVIII por padres jesuítas espanhóis nos atuais territórios do Brasil, Argentina e Paraguai.