domingo, 25 de abril de 2010
Luz na Arquitetura
Texto/Foto: Marlem vilela
A arquitetura tira proveito do estímulo sensorial proporcionado pela luz para compor espaços. A luz é usada na arquitetura para atrair a atenção, criar limites, volumes, colorir espaços, simular movimentos. Os espaços elaborados com soluções que privilegiam a luz natural tendem a proporcionar ambientes mais agradáveis e confortáveis e os, com soluções artificiais, em geral, resultam em espaços interativos e dinâmicos. Atualmente, a tendência mundial para o uso da luz na arquitetura, é de forma dramática e com grande apelo cênico, através do uso de cores e luz com movimento.
Percebemos a luz de duas formas: diretamente projetada da fonte para os olhos ou refletida em uma superfície.
Para a arquitetura a luz é importante desde do inicio da civilização onde temos exemplos clássicos na arquitetura grega definido pelo ritmo de suas colunas, no Panteão, templo romano encimado por uma cúpula, a iluminação provém de uma abertura circular no alto da construção, reflete nas paredes laterais e ganha uma qualidade difusa.
O Gótico, nas catedrais, as paredes não são estruturais e o vão é convertido em elemento translúcido e colorido, tornando-se agente transformador da luz. A iluminação colorida desaparece na Renascença, que valoriza a luz branca, indireta. No Barroco, a luminosidade se torna o ponto central do projeto e tudo é idealizado em função da luz.
Todos os modos e estilos de expressar o espaço através
da luz, seja definindo o limite entre o interior e
o exterior, revelando estruturas, definindo áreas ou
induzindo movimento, criam ricas experiências visuais
e revelam formas que não seriam percebidas
com a ausência da luz.
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