Desenhar sobre um papel é, à primeira vista, um processo livre, sem constrangimentos nem barreiras para além do limite do talento e da própria imaginação. Mas, na verdade, não é assim. Quem desenha sabe que será avaliado por outros, e daí procura a exatidão, uma técnica que domine bem, de modo que o seu processo criativo resulte numa representação perfeita. Este desenho de representação é desde logo limitado, nas suas múltiplas formas. O croqui é algo diferente. Materializa aquilo que o criador processa, para que ele próprio possa ordenar e relacionar-se com a sua obra, de forma simples e espontânea.Os desenhos a seguir, é a tradução do talento de quem poeticamente, materializa a arquiteura através de sua arte em croquis.
O amigo e arquiteto, professor Euzébio Silveira, faz dos seus desenhos uma paixão e um prazer expontâneo. Revela seu talento nesse simples e descompromissado traço.
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