arquitetar

"Procurar as orgânicas,os movimentos espontâneos,isto é, compreender a natureza para depois demarcar na geografia.A construção também tem que ser uma desconstrução.É necessário reflectir e inflectir.Procurar estar na essência da geometria.Resolver, encontrar o arco, ligar dois pontos, enfrentar um projeto e uma ideia, empreender uma lógica, um mundo."

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Croqui, os primeiros traços de um projeto arquitetônico.


 
 
 A  palavra é francesa , com a denominação de um processo ou etapa do projeto arquitetônico.Tradução expressa de uma idéia; materialização do processo criativo. Neste contexto, o croquis costuma ser considerado um desenho bastante pessoal usado principalmente para discutir as idéias: ele não é um fim em si mesmo. Um diálogo informal do arquiteto...

Desenhar sobre um papel é, à primeira vista, um processo livre, sem constrangimentos nem barreiras para além do limite do talento e da própria imaginação. Mas, na verdade, não é assim. Quem desenha sabe que será avaliado por outros, e daí procura a exatidão, uma técnica que domine bem, de modo que o seu processo criativo resulte numa representação perfeita. Este desenho de representação é desde logo limitado, nas suas múltiplas formas. O croqui é algo diferente. Materializa aquilo que o criador processa, para que ele próprio possa ordenar e relacionar-se com a sua obra, de forma simples e espontânea.Os desenhos a seguir, é a tradução do talento de quem poeticamente, materializa a arquiteura através de sua arte em croquis.

O amigo e arquiteto, professor Euzébio Silveira, faz dos seus desenhos uma paixão e um prazer expontâneo. Revela seu talento nesse simples e descompromissado traço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                                            

terça-feira, 30 de outubro de 2012

In Casa ...

uma das artistas de maior relevância na cena atual de arte contemporânea brasileira e internacional, a carioca adriana varejão abre sua intimidade, rodeada de arte, cor e do amor à família...
 
 









Residência em Joatinga/ Arquiteto Cordeiro/ Rio de Janeiro





 
 

Linger Bench / AlvinT Design / Incorporates Indonesian


O material sustentável do futuro...

 
                                                                                   
Belo, leve e renovável, ele tem tudo para se firmar como alternativa à madeira e contribuir para uma arquitetura mais sustentável!!!
Há milênios, esse material dá forma a casas tradicionais em países como o Japão e a China. Nos últimos anos, pesquisas na construção civil avalizaram sua resistência e durabilidade. Arquitetos do mundo todo redescobriram o bambu e passaram a usá-lo em modernas obras públicas.
A necessidade de repensar o consumo de materiais na construção para torná-la mais sustentável do ponto de vista ambiental atrai olhares para a exploração de novas alternativas. E o caso do bambu, visto como a promessa para este século. Pesquisador desse recurso há cerca de 30 anos, o professor Khosrow Ghavami, do Departamento de Engenharia Civil da PUC-RJ, não tem duvidas sobre seu potencial.
"Estudei 14 espécies e três delas, em especial, tem mais de 10 cm de diâmetro e são excelentes para a construção", diz ele, referindo-se ao guadua (Guadua angustifolia), ao bambu-gigante (Dendrocalamus giganteus) e ao bambu-mossô (Phyllostachys pubescens). Todos são encontrados no Brasil, onde existem grandes florestas inexploradas de várias espécies. No Acre, por exemplo, os bambuzais cobrem 38% do estado.
De crescimento rápido (em três anos, esta pronta para o corte), essa gramínea gigante chama a atenção, a principio, pela beleza. Mas sua resistência também surpreende: de frágil, ela não tem nada. "Sua compressão, sua flexão e sua tração ja foram amplamente testadas e aprovadas em laboratório", afirma Marco Antônio Pereira, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Unesp, em Bauru, que mora ha dez anos numa casa de bambu.
 
As apostas na planta como substituta do aço e da madeira

A ideia é: em vez de florestas de eucaliptos, bambuzais, e em vez de vigas de aço, varas de bambu. As varas, que podem ser usadas como pilares, vigas e pisos, são mais leves do que a madeira e têm força de tração similar à do aço. O aproveitamento é total: placas de treliças, réguas e mosaicos destinados à decoração são feitos a partir dos bambus tortos. Só os colmos perfeitamente retilíneos são adequados para uso na construção civil. Dessa maneira, nada se perde. Seu cultivo é sustentável, pois ao contrário do pínus e do eucalipto, o bambu precisa ser plantado apenas uma vez e a partir do sétimo ano tem extração anual perene. É uma planta de sucessivas brotações e permite muitos cortes, oferecendo um cultivo e manejo simples e sustentável.
 

 



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Residência Experimental / José Luis Rodríguez Gil / Granadilla, Ilhas Canárias, Espanha

 
 







Casa Hansha / Studio SKLIM / Nagoya, Japão

Situada na entrada de Misakimizube Koen, um dos parques mais pitorescos da cidade, de frente a um lago e rodeado por árvores, a casa foi concebida para ser um objeto no contexto. As áreas programáticas de uso público, de serviços ou privado, foram espacialmente organizadas em três zonas distintas, tendo como principal foco o elemento da paisagem. Adicionalmente , há um pátio e um terraço. A forma foi esculpida de acordo com a estrutura, a luz do dia, a ventilação e os pontos visuais.
 






terça-feira, 23 de outubro de 2012

Descendo a serra gaucha e descobrindo a história no litoral catarinense...

 


Construídas pelos portugueses quando o Sul do Brasil era disputado por Portugal e Espanha, os fortes da Ilha de Santa Catarina compuseram um sistema defensivo para impedir a invasão espanhola nas então desconhecidas terras do Sul.
As fortalezas são o legado desta época fascinante e turbulenta em que Silva Paes, engenheiro militar e primeiro governador da Capitania de Santa Catarina, toma posse (1739) e , cumprindo uma decisão real, inicia a construção da Fortaleza de Santa Cruz, em uma pequena ilha na entrada da baía norte, chamada Anhatomirim.
Após um ano, devido ao extraordinário valor estratégico que portugueses e espanhóis davam à Ilha de Santa Catarina, tem início a construção de mais duas fortificações, a Fortaleza de Santo Antônio, em outra pequena ilha na entrada da baía norte chamada Raton Grande, e a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, entre as praias de Daniela e Jurerê, na própria Ilha. Deste modo, constituiu-se um triângulo fortificado à barra norte da Ilha de Santa Catarina.


 
 
 
 
 
 
Os guapuruvus são árvores simbolo de Florianópolis. Em floração é um espetáculo a parte!!! Árvore de 20 a 30 metros de altura, 60 a 80 centímetros de diâmetro na altura do peito.
Flores grandes, vistosas, amarelas. Tronco elegante, majestoso, reto, alto e cilíndrico, casca quase lisa, de cor cinzenta muito característica. Floresce durante os meses de outubro, novembro e dezembro.Folhas compostas bipinadas de 80 a 100 cm de comprimento com 30 a 50 pinas opostas. Quarenta a sessenta folíolos por pina, de dois a três cm de comprimento.
 


 
 
 
 Da mata subtropical, que  revestia Florianópolis originalmente, resta muito pouco, devido à pequenas lavouras de subsistência e culturas permanentes, promiscuamente associadas pela população rural, que tem na pesca parcela importante de sua atividade.
Florianóplis foi fundada por bandeirantes paulistas na segunda metade do séc. XVII, a antiga N. Sa do Desterro não teve vida urbana antes da colonização açoriana. Sede da capitania de Santa Catarina desde 1739, fora destinada pela coroa portuguesa a suprir de alimentos e manufaturas, trazidas do Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul. Sua população cresceu rapidamente depois da efêmera ocupação espanhola, passando, entre 1785 e 1824 de 1000 a 6000 hab. Declinou, em meados do séc. XIX, a sua produção agrícola e comércio, revivendo este na sua segunda metade, no continente catarinense, com a colonização européia. Sua denominação atual, em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, deve-se à iniciativa do governador Hercílio Luz em 1895.
 
 
 
 
                                                                                              

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Casa Contemporânea se inspira em abrigos pré-históricos

No Japão, o arquiteto Keisuke Maeda, do escritório UID Architects, buscou inspiração nas moradias pré-históricas para dar abrigo a um casal e seu filho. Com 138 m² bem iluminados, a Pit House renova o conceito das habitações semienterradas que existiam em tempos remotos.