arquitetar

"Procurar as orgânicas,os movimentos espontâneos,isto é, compreender a natureza para depois demarcar na geografia.A construção também tem que ser uma desconstrução.É necessário reflectir e inflectir.Procurar estar na essência da geometria.Resolver, encontrar o arco, ligar dois pontos, enfrentar um projeto e uma ideia, empreender uma lógica, um mundo."

sábado, 12 de novembro de 2011

Elongated House Design, Salt Spring Island, BC

A arquitetura praticada nas últimas décadas tem se caracterizado, de uma forma geral, como reação às propostas da arquitetura moderna: ora os arquitetos atuais relêem os valores modernos e propõem novas concepções estéticas (o que eventualmente se caracterizará como uma atitude dita "neomoderna"); ora eles propõem projetos de mundo radicalmente novos, procurando apresentar projetos que, eles próprios, sejam paradigmas antimodernistas, conscientemente desrespeitando os criticados dogmas do modernismo.












Um comentário:

  1. O "modernismo" (nao só na arquitetura) deixou um legado significativo para a humanidade: a idéia de racionalidade, e transformou o que antes era uma utopia em algo concreto. Essa racionalidade teve sua primeira forma com a queda de paradigmas, a partir de um momento historico, quando a moralidade começou a perder espaço para o conhecimento.

    O "moderno" é a razão humana, e ela nunca deixará de existir, mas tomará novas formas, imprevisíveis e infinitas, como a existência humana. Hoje ela se expressa não mais como um ideal, mas como a expressão racional de cada existência, de cada indivíduo. A internet 2.0, wikileaks, passeatas de minorias, são frutos do pensamento modernista, que pregava não uma doutrina, mas a idéia de que todos podem ter idéias, e todos têm o direito de expressá-las.

    Esse "neomodernismo" seria o modernismo individualizado, mas sem nunca esquecer suas origens, a racionalidade, a essência do homem; o "moderno contermporâneo" nada mais é que o "modernismo" se afirmando, não pela imposição, mas pela liberdade que o racional propõe. A liberdade que inexoravelmente habita cada ser humano, e que a razão trouxe a luz.

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