A crise climática revelou o mau planejamento de nossas cidades e dos espaços que habitamos. Tanto a construção quanto seus projetos contribuem para altas emissões de gás carbônico. Felizmente, há várias formas de intervir para trazer mudanças neste cenário, seja através dos materiais e técnicas adotadas em cada iniciativa ou mesmo através do impacto geográfico e social. Neste cenário, a única certeza é que para pensar o futuro não podemos ignorar o "verde" em todos os seus recentes significados: natureza, sustentabilidade, ecologia.
Discutir o futuro aliado ao tema do meio-ambiente não é uma novidade. Em 2001, a Architectural Design: Green Architecture, an International Comparison já trazia um panorama do tema que introduzia a arquitetura verde em nível internacional. A publicação era intercalada por "Questionários Verdes", que ofereciam a perspectiva de grandes arquitetos internacionais sobre este assunto, como Norman Foster, Richard Rogers, Thomas Herzog, Jan Kaplicky e Ken Yeang.
Vegetação e arquitetura é uma relação a cada dia mais importante!
É notória a importância de edificações responsáveis ecologicamente e maior preocupação com o meio ambiente. Com isto, nas últimas décadas surgiram em arquitetura os conceitos de bioarquitetura e técnicas como telhado verde ou o uso intensivo de vegetação em edificações. Entretanto, por muito tempo, a vegetação nas construções era tida como um trabalho de paisagismo, meramente decorativo ou com pouca significação maior.
Vegetação não é apenas uma decoração! É um componente arquitetônico, vivo e, portanto mutante. O uso da vegetação é capaz de melhorar a temperatura, a acústica e a qualidade do ar de um edifício.
Sendo assim, é preciso que um bom projeto paisagístico, ou além, de arquitetura verde seja bonito, adequado ao uso e colabore à constituição de um edifício mais sustentável. Porém, como todo elemento que se vincula à arquitetura, até mesmo a vegetação precisa ser utilizada de forma consciente e responsável de modo a evitar conflito com outros elementos construtivos. Ou seja, é preciso que seja benéfico e que se possa extrair o máximo de vantagens possível.
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