Ali levantamos uma residência como se fosse um cais no mar. Uma residência que é um pódio coroado por um plano horizontal superior. Sobre este plano horizontal estrondoso, claro e nu, nos situamos frente ao horizonte longínquo que traça o mar por onde o sol se põe. Um plano horizontal no alto, construído em pedra, em travertino romano, como se fosse areia, um plano infinito frente ao mar infinito. Nada mais e nada menos.
Um poeta grego diria que este é um verdadeiro têmeno, o lugar onde, segundo a mitologia, os deuses se encontram com os homens.
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