Uma caixa retangular de aço e vidro que desperta a curiosidade e aguça a sensibilidade de quem a contempla.
Philip Johnson, morto no início de 2005 aos 98 anos, foi um arquiteto conhecido por seus projetos pouco convencionais. Na sua formação foi influenciado pelo neoclassicismo e pelo modernismo.
A Glass House de 1949, foi desenvolvida para si próprio como tese de mestrado quando foi aluno do célebre Marcel Breuer em Harvard. É um das mais bonitos exemplos do modernismo americano, ainda que nada funcional. O próprio arquiteto se referia a ela como ‘o diário de um arquiteto excêntrico’. Passava longe da cabeça de Johnson qualquer preocupação com a sustentabilidade na arquitetura.
Johnson, originalmente um escritor, tornou-se o primeiro diretor do Departamento de Arquitetura do MoMa em 1932, onde cunhou o termo ‘Estilo Internacional’ e foi responsável pela divulgação nos Estados Unidos da obra de arquitetos modernistas europeus, como Mies van der Rohe e Le Corbusier.
Seu projeto foi inspirado no da Casa Farnsworth de Mies, embora esta só tenha sido concluída em 1952.
arquitetar
"Procurar as orgânicas,os movimentos espontâneos,isto é, compreender a natureza para depois demarcar na geografia.A construção também tem que ser uma desconstrução.É necessário reflectir e inflectir.Procurar estar na essência da geometria.Resolver, encontrar o arco, ligar dois pontos, enfrentar um projeto e uma ideia, empreender uma lógica, um mundo."
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Retaurante com Paineis Triangulares de Madeira - Arquitetura Liu Chongxiao / China
Esse restaurante foi construído com paineis triangulares de madeira por Liu Chongxiao. Localizado ao lado de um rio em um desfiladeiro remoto em uma floresta no sul da China.
Tiras alternadas de vidro permitem aos visitantes uma visão da paisagem circundante. O edifício é levantado do chão nos pés de aço para evitar inundações e dá acesso ao rio através de uma escada externa.
O conceito é criar uma experiência única por meio de combinar o ambiente natural com a superfície de fronteira artificial.
O espaço interior contém 627 metros quadrados com espaço para refeição, cozinha e banheiro. O piso térreo é elevado para responder a mudança dos níveis de água.
No interior do restaurante, vigas de aço do telhado e as vigas de suporte também acomodam várias janelas em forma de tira que trazem à luz natural e vista do lado de fora.
Uma vez entrando no edifício, a percepção é cercada pelo poder combinado da materialidade do edifício, iluminação natural e a paisagem.
Tiras alternadas de vidro permitem aos visitantes uma visão da paisagem circundante. O edifício é levantado do chão nos pés de aço para evitar inundações e dá acesso ao rio através de uma escada externa.
O conceito é criar uma experiência única por meio de combinar o ambiente natural com a superfície de fronteira artificial.
O espaço interior contém 627 metros quadrados com espaço para refeição, cozinha e banheiro. O piso térreo é elevado para responder a mudança dos níveis de água.
No interior do restaurante, vigas de aço do telhado e as vigas de suporte também acomodam várias janelas em forma de tira que trazem à luz natural e vista do lado de fora.
Uma vez entrando no edifício, a percepção é cercada pelo poder combinado da materialidade do edifício, iluminação natural e a paisagem.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Centro Cultural Oscar Niemeyer - Avilés - Espanha /Arquitetura Oscar Niemeyer
O Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, conhecido como "El Niemeyer" é a primeira obra do arquiteto na Espanha. O complexo cultural está localizado em Avilés - Astúrias, região norte do país. Inaugurado em 25 de março de 2011 com show de jazz de Woody Allen, faz parte de um programa de revitalização da cidade, incluindo o rio e o porto, criando um espaço de lazer, cultura e convivência.
Linhas Sutis e Sinuosas
Parece com um ninho e é ideal para quem ama as formas orgânicas, a casualidade das linhas e lugar confortável para se relaxar.Trançados em linhas sutis e sinuosas dão origem a poltrona X Lounger, desenhada pelo Design Timothy Schreiber.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
Igreja na Água (Church on the Water), Hokkaido, Japão, 1985-88 / Arquitetura Tadao Ando
Localizada numa planície da zona baixa da província de Hokkaido, esta igreja tem uma planta de dois quadrados sobrepostos, de diferentes tamanhos. Uma das fachadas está virada para um lago artificial, criado por um riacho que passa perto. Um pequeno declive do terreno sobe até ao volume mais pequeno, onde dentro existe um espaço fechado superiormente por vidro, mas aberto para o céu, possui quatro grandes cruzes dispersas em quadrado, que quase se tocam nos eixos horizontais. A partir deste ponto, o visitante desce um escura escadaria, emergindo na traseira da igreja. A parede por detrás do altar é completamente vidrada, proporcionando um panorama do lago, no qual o grande crucifixo é visto a surgir da superfície de água. Quando se chega à parte baixa da igreja, o olhar é atraído para a cruz que se encontra no meio do lago. Isto acontece porque Tadao Ando colocou-a no ponto de fuga de todas as arestas do edifício. A parede mais próxima do lago, oposta à do altar, pode «deslizar», permitindo abrir o interior da igreja à natureza circundante.
Arquitetura Paulista Impressiona pelas suas preciosidades modernistas que resistem no tempo ...
Que São Paulo é campeã de turismo de negócios e eventos, isso não se discute.Mas é comum a cidade receber estrangeiros visitantes interessados na sua Arquitetura e atraídos por nomes como Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Paulo Mendes da Rocha e outros.
Arquitetos e interessados no assunto percorrem a capital para conhecer obras modernistas projetadas na década de 30 a 70 e redescobrindo obras raras espalhadas na cidade que exercem um enorme facínio.
Além dos famosos monumentos como COPAN, MASP e outros, encontramos também obras de Artacho Jurado, Vilanova Artigas, nomes da arquitetura que são bem conhecidas aqui e também lá fora.
Estes Arquitetos e consequentemente sua Arquitetura, deixaram um grande legado no que diz respeito as soluções e técnicas construtivas.Fachadas entrecortadas por painéis de concreto são até hoje um dos símbolos que marcaram o modernismo brasileiro e servem como referência para arquitetura contemporânea.De Le Corbusier a Oscar Niemeyer, poucos arquitetos do movimento moderno não se renderam à chamada brise-soleil.Recurso que tinha outra razão de ser além de refletir o estilo em voga da época. Também tinha a função de dispersar a luz direta do sol, um ótimo meio de manter a temperatura estável no interior do edifício, diminuindo a necessidade de ar condicionado e economizando energia – preocupação de primeira ordem nas construções ditas sustentáveis de hoje.
No time dos modernistas, Rino Levi já demonstrava interesse em integrar a arquitetura à natureza desde a década de 1940, com idéias como o “teto jardim” – provável inspiração do badalado telhado verde de hoje. O Edifício Banco Sul-Americano do Brasil, projetado por ele na década de 1960, já foi considerado o mais eficiente em termos de consumo elétrico da Avenida Paulista. Indo mais longe, o conjunto do Mosteiro da Luz, que abriga o Museu de Arte Sacra, foi construído no século 18 com taipa de pilão, técnica feita com barro socado que marcou o período colonial paulista.Dentre essas e outras obras significativa na cidade de São Paulo podemos perceber a sua hitória através do tempo, percorrendo sua ruas,seus bairros e suas entranhas.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Jacques Herzog e Pierre de Meuron
Selecionados pela Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, entre um seletíssimo grupo de quatro mega escritórios internacionais de arquitetura, os suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron serão responsáveis pelo projeto do novo teatro de ópera e de dança a ser implantado no centro de São Paulo.
Ficaram de fora do páreo nada mais nada menos que as estrelas Rem Koolhaas (Oma - Office for Metropolitan Architecture), Norman Foster (Foster + Partners) e César Pelli (Pelli Architects).
A partir de então São Paulo por fim deixa de ser uma capital fora do eixo internacional da arquitetura! Desde tempos imemoriais arquitetos e artistas de nível internacional são convidados pelo poder público para incorporar obras ao acervo arquitetônico de uma cidade. Torcemos para que esta abertura própria de cidade grande prossiga. São Paulo merece ser celeiro de grandes obras com resultados indiretos inimagináveis, e isso é bom sem dúvida também para nossa auto-estima como cidadãos e melhorias das classes menos favorecidas e esquecidas pela sociedade.Esse belíssimo projeto é sem dúvida um novo marco para arquitetura contemporânea paulista.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Casa Szymon Szczesniak, Wilga, Polonia
Esta casa foi projetada para o fotógrafo Szymon Szczesniak. A Grande cortina que se extende na varanda de um lado ao outro, dá movimento reduzindo a briza e a luz natural nos ambientes internos poetizando-os a cada momento.
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