arquitetar

"Procurar as orgânicas,os movimentos espontâneos,isto é, compreender a natureza para depois demarcar na geografia.A construção também tem que ser uma desconstrução.É necessário reflectir e inflectir.Procurar estar na essência da geometria.Resolver, encontrar o arco, ligar dois pontos, enfrentar um projeto e uma ideia, empreender uma lógica, um mundo."

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Descendo a serra gaucha e descobrindo a história no litoral catarinense...

 


Construídas pelos portugueses quando o Sul do Brasil era disputado por Portugal e Espanha, os fortes da Ilha de Santa Catarina compuseram um sistema defensivo para impedir a invasão espanhola nas então desconhecidas terras do Sul.
As fortalezas são o legado desta época fascinante e turbulenta em que Silva Paes, engenheiro militar e primeiro governador da Capitania de Santa Catarina, toma posse (1739) e , cumprindo uma decisão real, inicia a construção da Fortaleza de Santa Cruz, em uma pequena ilha na entrada da baía norte, chamada Anhatomirim.
Após um ano, devido ao extraordinário valor estratégico que portugueses e espanhóis davam à Ilha de Santa Catarina, tem início a construção de mais duas fortificações, a Fortaleza de Santo Antônio, em outra pequena ilha na entrada da baía norte chamada Raton Grande, e a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, entre as praias de Daniela e Jurerê, na própria Ilha. Deste modo, constituiu-se um triângulo fortificado à barra norte da Ilha de Santa Catarina.


 
 
 
 
 
 
Os guapuruvus são árvores simbolo de Florianópolis. Em floração é um espetáculo a parte!!! Árvore de 20 a 30 metros de altura, 60 a 80 centímetros de diâmetro na altura do peito.
Flores grandes, vistosas, amarelas. Tronco elegante, majestoso, reto, alto e cilíndrico, casca quase lisa, de cor cinzenta muito característica. Floresce durante os meses de outubro, novembro e dezembro.Folhas compostas bipinadas de 80 a 100 cm de comprimento com 30 a 50 pinas opostas. Quarenta a sessenta folíolos por pina, de dois a três cm de comprimento.
 


 
 
 
 Da mata subtropical, que  revestia Florianópolis originalmente, resta muito pouco, devido à pequenas lavouras de subsistência e culturas permanentes, promiscuamente associadas pela população rural, que tem na pesca parcela importante de sua atividade.
Florianóplis foi fundada por bandeirantes paulistas na segunda metade do séc. XVII, a antiga N. Sa do Desterro não teve vida urbana antes da colonização açoriana. Sede da capitania de Santa Catarina desde 1739, fora destinada pela coroa portuguesa a suprir de alimentos e manufaturas, trazidas do Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul. Sua população cresceu rapidamente depois da efêmera ocupação espanhola, passando, entre 1785 e 1824 de 1000 a 6000 hab. Declinou, em meados do séc. XIX, a sua produção agrícola e comércio, revivendo este na sua segunda metade, no continente catarinense, com a colonização européia. Sua denominação atual, em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, deve-se à iniciativa do governador Hercílio Luz em 1895.
 
 
 
 
                                                                                              

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