arquitetar

"Procurar as orgânicas,os movimentos espontâneos,isto é, compreender a natureza para depois demarcar na geografia.A construção também tem que ser uma desconstrução.É necessário reflectir e inflectir.Procurar estar na essência da geometria.Resolver, encontrar o arco, ligar dois pontos, enfrentar um projeto e uma ideia, empreender uma lógica, um mundo."

terça-feira, 18 de maio de 2021

Carmela Gross - Arte e Cidade





Maria do Carmo da Costa Gross (São Paulo, São Paulo, 1946). Artista visual. As primeiras obras de Carmela Gross nos anos 1960 são realizadas enquanto estuda artes plásticas na Faculdade Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, no curso de Formação de Professores de Desenho. A partir de 1972, é vinculada à área de Poesias Visuais no Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), onde leciona na graduação e na pós-graduação.
Em 1981, conclui o mestrado em Artes na ECA e, em 1987, o doutorado, ambos sob orientação do crítico de arte e curador Walter Zanini (1925-2013). Essas pesquisas acadêmicas, Projeto para a Construção de um Céu e Pintura-Desenho, tornam-se obras e são expostas respectivamente na Bienal de São Paulo, em 1981, e no Museu de Arte Contemporânea (MAC), em 1987. Em 1991, a artista recebe bolsa de estudos e passa quatro meses no The European Ceramics Workcentre, em Hertogenbosch, Holanda. O resultado da residência artística é apresentado na exposição Facas, inaugurada em 1994 Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, e no Museu de Arte Moderna (MAM), em 1995, em São Paulo. Em 2000, o livro Carmela Gross, com entrevistas e panorama de sua trajetória artística é publicado pela editora Cosac & Naify.
Participa de sete edições da Bienal de São Paulo (1967, 1969, 1981, 1983, 1989, 1998 e 2002); três edições do evento Arte Cidade (1994, 1997, 2002); 2a Bienal Nacional de Artes Plásticas (1968), em Salvador; 2a Bienal de Arte Contemporânea de Moscou (2007); e da 5a Bienal do Mercosul (2015), em Porto Alegre. Apresenta suas obras no Itaú Cultural, no Centro Universitário Maria Antônia, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras instituições no Brasil e no exterior. Produz obras públicas para as cidades de Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Laguna (Santa Catarina) e Paris (França). Seus trabalhos fazem parte de coleções, como a do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte de Brasília, Museu de Arte do Paraná, Fundação Padre Anchieta, Itaú Cultural e Biblioteca Luis Angel Arango de Bogotá.

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